sexta-feira, maio 27, 2011

Ministério da Cultura ou Super-Ministério da Administração Interna?


Num certo dia de campanha eleitoral, hoje, sexta-feira, eis que a Direita sem aspas e mostra-se, o CDS-PP defende um "Super-Ministro" da Administração Interna para combater a insegurança, já o PSD quer menorizar a Cultura, com o regresso a uma mera Secretaria de Estado da Cultura!
Pagará o já curto orçamento da cultura esse "super-ministério" securitário?
Na véspera foi a defesa da revisão da lei da despenalização do aborto e um eventual referendo... o 3.º sobre o tema!?
Aí temos o que nos espera com um nova AD.

Votar é escolher, é optar!

Vai a questão:
1) Ministério da Cultura + Ministério da Administração Interna;
ou
2) Secretaria de Estado da Cultura + "Super-Ministério" da Administração Interna?

Diziam por aí que não há diferenças entra a Direita e a Esquerda...

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segunda-feira, maio 09, 2011

Apelo aos políticos portugueses: eleições legislativas

A bem do esclarecimento dos eleitores, a bem da transparência e da honestidade, pedimos a todos os partidos e coligações que se apresentem às próximas eleições legislativas portuguesas de 5 de Junho de 2011... Antes da tomada de decisão do voto, para ajudar à reflexão dos eleitores... que entendimentos, que coligações, que acordos parlamentares, depois dos votos contados, pensa cada partido ou coligação fazer?
Haverá ou não uma grande coligação com PS/PSD/PP, com ou sem maioria absoluta de PS ou PSD?
Haverá ou não um governo PSD/PP, se o PSD ganhar sem maioria absoluta?
Haverá ou não um governo PS/PP, se o PS ganhar sem maioria absoluta?
Que viabilidade terá um governo de esquerda, com uma vitória do PS sem maioria absoluta e a integrar PS/PCP/Verdes/BE? É mera hipótese estatística, utópica? Há um mínimo de vontade para tal?

No quadro do acordo assinado pela "troika"/triunvirato (FMI, UE e BCE) com o Governo de Portugal, tendo o aval de PS, PSD e PP, por oposição da frontal rejeição de PCP, Verdes e BE, resta escolher quem lidera o Governo? PS ou PSD? E no fundo pouco importará quem vença, pois teremos um Governo PS/PSD/PP, restando escolher quem o chefiará que do resto pouco fica?
A não ser assim, PS, PCP, Verdes e BE, que real alternativa apresentam para termos um Governo de Esquerda e não um Bloco Central?
PCP, Verdes e BE, estão dispostos a ceder quanto baste nas suas propostas para acordar com o PS um Governo de Esquerda, em nome da rejeição total do acordo com a "troika"?

O Presidente da República deverá chamar a formar Governo o lider do partido mais votado, mas não pode forçar um entendimento, convocar novas eleições de imediato não é opção, um governo de iniciativa presidencial, mesmo ponderado com os resultados eleitorais não é a melhor opção...

Os eleitores devem saber com o que contam.
Os eleitores devem saber em que não votam, se se prefigurarem acordos contra-natura.

OS ELEITORES MERECEM RESPEITO!

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segunda-feira, maio 02, 2011

Xenofobia, racismo, Espaço Schengen e questão dos refugiados

Notas soltas, em tempos de regresso ao "orgulhosamente sós" em algumas paragens e da profusão de movimentos apostados na lógica dos "nacionais primeiro"... uma mensagem de quem não dança ao som desta "música"...


"[A] Itália e a França entretêm-se a desfazer Schengen por causa de vinte mil deslocados de guerra (a Tunísia recebeu mais de duzentos mil da Líbia)."

Rui Tavares, in "Público", 02/05/2011)


Os 27 Estados-Membros da União Europeia são os seguintes: Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia e Reino Unido. Destes, a Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido apenas aplicam parte do Acordo de Schengen (1985).

Resumidamente o Acordo de Schengen visa facilitar a circulação de pessoas e mercadorias dentro das fronteiras (abolir essas fronteiras) da União Europeia e simultaneamente reforçar as fronteiras europeias com o resto do Mundo.


Ainda no "Público" de hoje, Christopher Hitchens, afirma: "Uma razão para ser anti-racista convicto é o simples facto de que a 'raça' é uma construção sem validade científica."


O que é um refugiado? Ver aqui e aqui.

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