domingo, janeiro 11, 2009

O Campo da Paz*

Se a guerra não é a resposta, então qual é a resposta?

No jornal de Israel - Yediot Aharonot - B. Michael escreveu, a 2 de Janeiro:
O que é que devíamos fazer?

1. Terminar o cerco a Gaza.
2. Falar com o Hamas.
3. Declarar disponibilidade para voltar às fronteiras de 1967.
4. Prepararmo-nos para a divisão de Jerusalém.
5. Parar de construir colonatos e informar os seus habitantes de que estão convidados a voltar à pátria, porque todos os colonatos têm de ser abandonados.
6. Derrubar o muro de separação, ou construí-lo na fronteira de 1967.
7. Atribuir o dinheiro que se poupa com o fim da ocupação a ajuda humanitária à nação palestiniana nos seus primeiros anos.
8. Reduzir os serviços de segurança de Israel a proporções sãs e legais.
9. Mudar permanentemente o slogan 'não há ninguém com quem falar' para 'não há ninguém com quem não se fale'."

*Campo da Paz, assim é chamado o conjunto de israelitas que defendem soluções pacíficas no conflito com os palestinianos.

 Segundo a edição do jornal "Público" (Portugal) de 11/01/2009.

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sábado, janeiro 03, 2009

É urgente a paz!

Votos para o ano que começa?
Para Portugal e para o Mundo?
Um só...

A Paz!

O fim da guerra presente israelo-palestiniana.
O fim definitivo do conflito entre israelitas e palestinianos.

Não é simples, não é fácil, também não tenho a fórmula secreta e milagrosa da PAZ.

E se Israel fosse um só Estado, Laico, com cristãos (católicos, ortodoxos, protestantes...), muçulmanos (sunitas, xiitas...), judeus, ateus... e todos os outros, a viverem juntos, indo cada um rezar à igreja, à mesquita, à sinagoga ou simplesmente não rezando não por não ser permitido mas por não querer?
Um só país, um Estado unitário (federal ou não), com várias linguas oficiais: hebreu, árabe e outras que se entendam ser importantes.
Um país que se chame Palestina, se chama Israel ou outra coisa qualquer, importando que seja a Pátria da paz e não pretexto de todas as guerras. Onde caiba quem quer a Paz, onde tenham direito à terra palestinos e judeus e não uns ou os outros e não uns contra os outros.
A solução bósnia para Israel, estilo manta de retalhos, é a vitória do apartheid, da guetização é a legitimização última das deportações, das limpezas étnicas, é o reconhecimento fatalista, sem esperança da vitória total da intolerância e do nacionalismo. E se um dia a nacionalidade não se baseasse na religião, na cor da pele, nem na língua...
E apenas e só no Amor positivo ao seu país sem significar automáticamente ódio aos outros.
E se em Israel deixasse de haver um novo Muro da vergonha?
E se em Israel deixasse de haver colonatos?
E se em Israel deixasse de haver guetos (estamos assim tão longe do "gueto de Varsóvia"), chamem-se assim ou não de facto? (afinal Hitler ganhou? nazificou os judeus?)
E se um dia acabasse a necessidade e a humilhação dos checkpoint's?
E se em Israel deixasse de haver pretexto para: o radicalismo, o fundamentalismo, o integrismo...
E se um dia Israel tivesse escolas públicas laicas, onde fosse possível aprender a história das religiões: ensinando sem doutrinar sobre cada uma das religiões? Ao mesmo tempo poderiam coexistir escolas corânicas, escolas bíblicas...
E se um dia os homens, as mulheres e as crianças-bomba deixassem de ser notícia?
E se um dia as escolas estivesses cheias de crianças a sorrir, a aprender e a brincar, sem ter de pensar se vai morrer a qualquer momento vítima dum ataque aéreo israelita ou vai se mais um mártir à força ou "programado" da causa palestiniana?
E se em vez de vender uma guerra, comprássemos a Paz? E se a quem pede armas, vingança... dessemos terra, emprego, trabalho, pão, água canalizada, gás natural, medicamentos, educação, livros, electricidade, um tecto, uma casa, um quotidiano outro que não o convívio com as bombas, com a intifada, com a violência, em suma, a Pppaaazzzzz?
E se um dia israelitas, palestinianos, árabes, muçulmanos, judeus e cristãos acordassem e se tivessem esquecido do tempo em que ouviam as sirenes, os rocket's, os mísseis, os campos de refugiados não tivessem mais razão de ser, se tivessem perdido na memória os checkpoint's e em que os falcões seriam apenas aves (e não significasse herói ou criminoso de guerra)...

Vamos substituir os falcões pelas pombas?

Pelos nossos filhos, pelos nossos netos, pelas nossas mulheres, pelos nossos homens, pelos nossos irmãos e irmãs... por todos nós?

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