quarta-feira, junho 22, 2005

AUTÁRQUICAS 2005: Penamacor

Já é oficial:
§ Vítor Gabriel, actual vereador socialista na autarquia penamacorense, lidera uma lista, apoiada pela coligação PSD/PP à presidência da câmara municipal de Penamacor (CMP).
§ Domingos Torrão, actual Presidente da CMP, eleito como independente, com o apoio do PSD, vai candidatar-se com o apoio do PS, partido contra o qual se candidatou em 2001, apesar de ter sido eleito no mandato anterior nas listas do PS.
A política local em Penamacor é uma vergonha!
Traídos ontem, traidores hoje? Traidores ontem, aliados hoje?
Socialistas anteontem, independentes ontem, socialistas hoje?
Socialistas ontem, social-democratas/populares hoje?
Lutei enquanto militante do PS para que as partes desavindas, no seio do PS local, chegassem a um acordo. Empenhei-me em juntá-las e em mobilizar esforços, tendo promovido uma reunião nesse sentido e feito vários contactos. Foram várias as ocasiões em que manifestei publicamente, em reuniões partidárias e externamente, o meu desagrado pelo rumo que a política local estava a tomar, de nada valeu.
Sei que a moral e a ética em política não vale muito, em Penamacor não vale nada...
Sinto-me como cidadão desiludido e como militante traído.
Se vier a ser confrontado publicamente com o que agora escrevo revelarei, se tal for necessário, as iniciativas que tomei e com quem falei, a propósito desta questão, se não for o caso dou o assunto por encerrado.
Se fosse eleitor em Penamacor restava-me votar em branco.

Luís Norberto Lourenço

http://www.diarioxxi.com/?lop=artigo&op=d645920e395fedad7bbbed0eca3fe2e0&id=9f6c3ea07d9b1c9e0c94d6a3b21398de
http://www.gazetadointerior.pt/seccoes/index.asp?ide=146&idsec=27
http://www.rcb-radiocovadabeira.pt/Actualidade1.htm

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segunda-feira, junho 20, 2005

Manifestação Nazi de 18 de Junho de 2005: opinião*

A manifestação realizada em Lisboa (da Praça do Chile até ao Rossio com passagem pelo Martim Moniz), no dia 18 de Junho de 2005, dita Contra o (um suposto) Aumento da Criminalidade em Portugal, marcada na sequência do “arrastão” da praia de Carcavelos, foi organizada pela Frente Nacional (FN) e pelo Partido Nacional Renovador (PNR), a qual juntou duas centenas de pessoas (desempregados, veteranos de guerra e gente dita de “sangue azul”…), para lutar pelo seu “cavalo de batalha”, o orgulho branco, contra tudo o que não é nazi, contra o Outro, sempre! Duas organizações nacionalistas, de extrema-direita, sendo o último um partido legalizado (comprou o PRD!!!). Acontece que ambas integram elementos nazis (nacional-socialistas, dizem eles, como se não fosse o mesmo), fascistas, salazaristas, monárquicos integralistas, racistas, xenófobos e homofobos.
Contrariamente ao que eu (e muitos) esperava não houve uma manifestação organizada de sinal contrário, exceptuando algumas pessoas isoladas, os que reagiram às palavras de ordem insultuosas dos nazis portugueses, fizeram-no espontaneamente.
Ainda bem que assim foi, pois, como cheguei a temer, se alguns elementos mais radicais, tais como: alguns anarquistas mais radicais e alguns elementos da extrema-esquerda para os quais “um nazi bom é um nazi morto”, a coisa poderia ter descambado numa autêntica batalha campal, com mortos e feridos.
Pergunto às autoridades portugueses, nomeadamente ao Governador Civil de Lisboa, por que autorizou a manifestação quando os seus promotores defendem ideias tais como estas: a censura, as milícias populares, a expulsão de todos os imigrantes, de todos os que não são brancos (arianos?), os quais negam o holocausto, promovem a discriminação racial, o ódio ao estrangeiro, não um nacionalismo são e sim agressivo. Mais, não se trata de defender só determinadas ideias, pois alguns dos dirigentes destes movimentos, consequentemente com o que defendem já mataram e estiveram presos devido a motivos raciais. Como é o caso de Mário Machado (“cabeça rapada”, assumidamente nazi), segurança (pensava que os seguranças tinham de ter um registo criminal impecável…), assassino de Alcino Monteiro, em 1995, preso durante 4 anos e participante em Maio de 2005 numa espécie “pogrom” em Coruche, para limpá-la (sem aspas) de ciganos e segundo a revista “Pública” (19/06/2005) consta dos registos criminais das polícias europeias. Não é o racismo punido pela Constituição da República Portuguesa, por todos os documentos internacionais ratificados pelo Estado Português, onde se condena o Racismo e a Xenofobia? Então a manifestação nunca poderia ter sido autorizada. Na tomada de posse, a Governadora Civil de Lisboa, não jurou respeitar a Constituição? Será que a PSP, a GNR, o SIS, o Governo Civil de Lisboa, nunca ouviram falar de Mário Machado (MM) e outros dirigentes nacionalistas já condenados por homicídio por questões raciais, tendo ocaso de MM sido tão mediático? Tendo em conta que os elementos da extrema-direita são tão poucos que quase toda a gente os conhece (o SOS Racismo, a Olho Vivo, a Solidariedade Imigrante... entre outras associações que combatem o racismo e a xenofobia conhecem-nos bem!), por exemplo, lá estava na manifestação o Sr. Professor Humberto Nuno Oliveira (dirigente do Grupo de Amigos de Olivença), historiador, professor na Universidade Lusíada, com o qual tive o desprazer de ter uma discussão há oito anos, numa conferência, sobre a questão de Olivença, naquela universidade onde estudei, onde as suas ideias fascistas eram já bem visíveis. Felizmente não fui seu aluno!
O que estavam a fazer naquela manifestação militantes do CDS/PP? Penso que sei a resposta, claro que é possível que esteja enganado e alguém me convença do contrário…
Luís Norberto Lourenço
(Fundador da Casa Comum das Tertúlias)
Castelo Branco, 20 de Junho de 2005
*http://luisnorbertolourenco.blogs.sapo.pt
Jornal “Público”, 18 e 19 de Junho de 2005.
Revista “Pública”, 19 de Junho de 2005.
“Diário de Notícias”, 19 de Junho de 2005.

P.S.
A manifestação/marcha também pretendia homenagear os portugueses assassinados na África do Sul (AS). Não condenarei eu as mortes dos portugueses (quase um por dia) na AS? Claro que sim! Como condeno a morte de qualquer ser humano, seja português ou não, seja naquele país ou noutro qualquer! Como português toca-me mais, obviamente, no entanto é preciso não esquecer porque é que os portugueses são alvos preferenciais em países como: a África do Sul, a Venezuela ou o Brasil, não acontecendo os mesmo em França, na Alemanha ou nos EUA, por exemplo. A razão não é racial (talvez pontualmente) é económica, pois se nos três primeiros países os portugueses estão entre os cidadãos mais ricos, isso já não acontece nos outros, logo, são alvos potenciais nos primeiros e não nos segundos, se bem que a questão racial pode estar presente na África do Sul – e não se veja o que a seguir afirmo como desculpando a criminalidade que atinge os portugueses – uma vez que os portugueses que aí residem conviveram bem com o regime de “apartheid”, pois estavam entre uma minoria (a branca) privilegiada, não se conhecendo portugueses como expoentes na luta contra o racismo na AS, por isso acredito que algumas das mortes sejam causadas por vingança.
  • Publicado (parcialmente, sem links e P.S.) no "Notícias da Covilhã", 24/06/2005.
  • Publicado no "Diário Regional de Viseu", .../06/2005.

segunda-feira, junho 13, 2005

Livros sobre o Marxismo

Visitem a Biblioteca Marxista, em:
http://www.vermelho.org.br/img/obras/bibliomarx.asp

Vasco Gonçalves, Álvaro Cunhal e Eugénio de Andrade, faleceram. Há dias assim...

Há dias, semanas e anos assim...

  • Vasco Gonçalves, 1923-2005

General, um "Capitão de Abril", primeiro-ministro durante o chamado PREC.

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1225553&idCanal=10

http://www.uc.pt/cd25a/aedp_po/politicos/vascgonc.html

  • Dr. Álvaro Cunhal, 1913-2005

Político, dirigente comunista durante 50 anos, como Secretário-geral do PCP, escritor, tradutor, desenhador e pintor. Preso político durante vários anos, no tempo do Estado Novo (ditadura), foi a grande figura que liderou a Oposição ao regime salazarista.

O Governo decidiu decretar o dia do funeral de Álvaro Cunhal, que acontecerá na quarta-feira, como dia de luto nacional. A decisão foi tomada após ter sido ouvido o Presidente da República e em virtude da «dimensão cívica e político do falecido».

(TSF online, 13/06/2005)

http://www.citi.pt/cultura/artes_plasticas/desenho/alvaro_cunhal/

http://www.avante.pt/destaque.asp?id=167

  • Eugénio de Andrade, 1913-2005

Um dos grandes poetas portugueses, vencedor do Prémio Camões, traduzido para várias línguas, natural da Beira Baixa, morreu hoje no Porto.

http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/e_andrade/

http://www.instituto-camoes.pt/escritores/eugenio.htm

http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/e_andrade/fun_and.html

http://www.diarioxxi.com/?lop=artigo&op=fbd7939d674997cdb4692d34de8633c4&id=42dac78c17149caac83296b32af38f59

O 1.º no sábado, o 2.º e o 3.º esta madrugada.
Dias, em que, num curto espaço de tempo várias figuras de grande relevo, com lugar na História, nos deixam! A História de Portugal do Século XX não poderá ser feita sem falar deles.
Por razões diferentes ficam na História.
É certo que os três eram idosos e por isso a sua partida não demoraria muito tempo. Três homens que morrem lúcidos e até ao último dia com a participação cívica que a idade lhes permitia.

Luís Norberto Lourenço

A Aliança PS/PCP: o mais velho mito da direita pós-25 de Abril Ou A Direita e os seus mitos*


Faz parte da estratégia política da direita, entenda-se do PPD/PSD e do CDS-PP, de tempos a tempos “assustar” os eleitores do centro, entenda-se, aqueles que “flutuam” entre o PS e o PSD, com o “papão” comunista, dizendo: «É desta. É desta, agora que o PS e o PCP se vão entender».
Só falo sobre esta questão, por mais surrealista que pareça, entenda-se, numa coligação ou aliança eleitoral entre PS e PCP (CDU), por estar farto de a ver levantada por uma direita que a usa como estratégia destrutiva, mas que seriamente não acredita nela (nessa hipotética aliança), porque sabe que o PS e PCP, nunca, e sublinho nunca, se aliarão, no plano nacional (eleições legislativas), porque de facto é isto que está em causa. Aliança que nunca se concretizará, porque este PS, com ou sem António Guterres, nunca a faria nem fará.Infelizmente, apesar de toda a simbologia, apesar de hinos (o PS já secundarizou “A Internacional”), das bandeiras (a do PS viu o vermelho ser “e…ragado” pelo cor-de-rosa e pelo branco), dos estatutos (quanto já mudaram os do PS!), das origens históricas (as quais alguns jovens socialistas nem fazem ideia) das lutas antifascistas travadas (os que as fizeram são agora pejorativamente chamados históricos no PS, enquanto no PCP os olham com respeito) em conjunto (por vezes, outras nem por isso), de ideologias com base comum, de matriz marxista do PS e do PCP, de teóricos em muitos casos iguais, não sendo Karl Marx o único caso.
Sim, apesar de tudo isto, parece que o PS, ou pelo menos alguns dos seus militantes, diria mais, apoiantes, nada quer ter a ver com a esquerda, nada quer ter a ver com o PCP.
Alguns odeiam-no tanto (não é exagero) como o PSD, o PP, ou fascistas (salazaristas) que não se identificam nestes partidos. O PS, quando no Governo tomou uma posição legislando “à esquerda”, ou vota na Assembleia da República com o PCP, logo vem a direita falar na viragem à esquerda do PS, na perigosa aliança de esquerda, rosa-vermelha, socialista-comunista. As leis aprovadas com voto conjunto de socialistas e comunistas, nomeadamente durante os últimos dois governos PS, são claramente minoritários, são a excepção que confirma a regra de alianças, entendimentos privilegiados entre o PS e PSD ou PP.
Mas, ou talvez por isso, das poucas leis aprovadas com os votos do PS mais PCP e PEV, duas tiveram como destino os dois únicos referendos até à data feitos em Portugal, por pressão da direita, que quer agora levar uma 3.ª lei a referendo.
O PS, com posição maioritária e com apoio parlamentar mais do que suficiente para assegurar a aprovação das leis, só cedeu por vontade manifesta de António Guterres, que por falta de convicção nas leis aprovadas (despenalização do aborto e regionalização e agora a despenalização do consumo de droga), ou porque estas o foram com o PCP, cedeu.
Complexos de esquerda?Não!!!Logo aproveitou o PS (a cúpula, entenda-se o Secretariado Nacional) o pretexto/boleia da direita para deixar cair as leis, quase não fazendo campanha, ou não se mostrando muito convicto durante a mesma, para que, as mesmas talvez chumbassem.
E, vá-se lá saber por que carga de água, alguns militantes e apoiantes ditos socialistas são sensíveis a esta argumentação da direita!
Como homem de esquerda e socialista, compreendo e defendo que socialistas e comunistas, e porque não, ecologistas e bloquistas, se entendam, que privilegiem antes de mais o diálogo entre si.Isso será o “ideologicamente coerente”, o “politicamente natural”, contra-natura, apesar dos exemplos pós-25 de Abril, é que o PS tenha governado com o PSD (bloco central e com o CDS-PP) e nunca tenha governado com o PCP.
Razões pelas quais a direita não tem que se queixar ou levantar falsas questões. Apesar da maioria da população portuguesa se dizer de esquerda (PS, PCP e outros) nas várias eleições, nomeadamente nas legislativas, superar sempre os que se dizem de direita, excepto durante as duas maiorias absolutas do PSD com Cavaco Silva como Presidente do PSD, a verdade é que o PS, tem ou pelo menos parece ter complexos de esquerda.
Talvez porque não é, nem nunca foi um partido de esquerda.Por isso, e isso basta, nunca se aliará ao PCP.
Só a direita finge realmente acreditar nisso para captar votos dos eleitores centristas que ora votam no PS ora no PSD.
É isto o que penso, cada um que reflicta e pense no que quiser, a história política portuguesa confirma-o, e é nesta que baseio a minha opinião.
Luís Norberto Lourenço

*Versão expurgada de gralhas dum artigo publicado na revista “Raia”, em 2000.

sábado, junho 11, 2005

Indignação*


Tinha prometido a mim mesmo, por uma questão de “higiene mental”, não sujar a minha boca, nem as minhas mãos, nem perder o meu tempo a falar e a dar ainda mais publicidade a um programa que me repugna.
Os factos, no entanto, obrigaram-me a rever a minha posição, sob pena do meu silêncio desta vez se voltar contra mim, por isso não me posso calar!
Como é possível que a Câmara Municipal de Portalegre tenha oferecido transporte para Lisboa e mesmo alguns jantares, a quem quisesse apoiar uma sua conterrânea, Elsa, que participa num programa televisivo da TVI, o Big Brother 2.
Que interesse “público” estará a Câmara Municipal de Portalegre a servir quando apoia as “Festas da Elsa”?
É, para mim, uma forma pouco socialista – tratando-se de um executivo camarário socialista – de encarar o investimento público.
Como é possível que um qualquer órgão do poder local, regional ou nacional, patrocine ou fomente semelhante programa?
Será que o faz para agradar a alguns eleitores?
Será que o faz, nada inocentemente, pensando entreter alguns eleitores que assim não se preocupam com os problemas locais?
Infelizmente, esta é a mesma Câmara Municipal que se queixa de não ter dinheiro para financiar visitas de estudo, que não dota a sua cidade de um cinema com um mínimo de condições – a Oposição em Portalegre também não está isenta de culpas, nem a própria população portalegrense – e permite que, a certas horas, não haja transporte público entre a cidade e a Estação da C.P., situada a 12 km!
Como é possível que, em determinados serviços públicos, se permita, mais grave do que isso, se dê carta branca a quem queira telefonar para o dito programa, para nomear outros concorrentes para saírem dele, para que a dita Elsa continue nele?
Confesso que a minha concepção de serviço público não se revê nesta situação.
É esta imagem que algum poder dá, patrocinando tudo o que afaste os eleitores da vida pública, do debate dos problemas locais, regionais, nacionais e internacionais, para assim poder fazer as asneiras que quiser, sem ter de prestar contas a ninguém, é este o mesmo poder que quer deixar passar a imagem de que os políticos são todos iguais, isto é, maus, corruptos, para afastar os mais honestos da política, fazendo aumentar a abstenção, a qual não preocupa um certo poder, este tipo de poder, o qual cresce paralelamente a ela.
Uma cultura viva, activa, forte, fortalece os cidadãos e isso preocupa um certo tipo de poder que nos quer passivos, sem poder crítico, em suma, cidadãos manipuláveis.
Os cidadãos que participam naquele género de programas, quais novos heróis que, este tipo de poder parece interessado em ajudar, não o podem criticar… por incapacidade manifesta.
Infelizmente, há quem não veja ou não queira ver isto, esta estratégia passa também por fazer esquecer o 25 de Abril de 1974, porque a sua comemoração faz os cidadãos recordar que há outra forma de fazer política que não esta e essa mensagem não convém a esse poder que passe.

Luís Norberto Lourenço

*Artigo de opinião publicado em:
· “O Distrito de Portalegre”, 11/5/2001
· “Fonte Nova”, 9/5/2001
· “Imenso Sul”, 11/5/2001
· “Diário do Alentejo”, 8/6/2001
O artigo teria uma resposta (nos mesmos jornais) de alguém que assinou como “As Amigas da Elsa”.

quarta-feira, junho 08, 2005

Homenagem a um certo animal (político) ou Dicionário de um certo jardinismo

A Constituição da República? Mero papel.
A República? Fonte de receitas para a Ilha.
As reuniões do Conselho de Estado? Só se não tiver mais nada para fazer.
Tribunal Constitucional (e outros que tais)? A Lei sou eu…
Os jornalistas que “não lhe baixam as calças”? Bartardos, para não
dizer “filhos-da-puta”!
Os portugueses do Continente? Contribuintes amorfos que tudo aturam ao Senhor da Madeira.
O Presidente da República? Homem paciente… Esquece-se (desde 1995) que tem a arma para desarmar um doido varrido.
Os madeirenses? Aqueles que merecem quem elegeram.
Os madeirenses? Habitantes duma República das Bananas.

Deste seu devoto, na devida proporção com que V. Ex.ª ama a Democracia e Portugal,
Luís Norberto Lourenço

Ver em:
http://luisnorbertolourenco.blogs.sapo.pt
http://jn2.sapo.pt/seccoes/mensagem.asp?75392

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