quarta-feira, dezembro 26, 2012

O que é preciso é um ditador?

Em todos os países, em alguma altura da sua História, se levanta uma voz pedindo "pulso de ferro", "ordem"... "um"ditador"... há quem o defende para Portugal, para sair da crise...
 
A esses que apelam a uma salvação graças a um ditador deixo a reposta dum editorialista mexicano.
 
Pois bem, aqui via uma citação do editorial de hoje do diário "Milénio" (Jalisco, México), assinado por Román Revueltas Retes, sob o título "Un dictador para México":
 
 
En una comida, uno de los comensales suelta que a México le hace falta ser gobernado por un dictador. O sea, alguien que ponga orden y que resuelva con mano firme los problemas de este país. Un Díaz Ordaz, vamos, a quien no le tiemble la mano y, encima, encaramado en la silla presidencial gracias a un golpe de Estado.
La primera pregunta que se me ocurre hacerle al convidado es qué perfil debiera tener el posible déspota. Digo, el hombre, por lo pronto, estaría obligado a ser mucho mejor persona que los que ya están ahí, hombres públicos que han sido elegidos democráticamente por los ciudadanos para desempeñar sus funciones. No lo veo tan evidente, que nuestro tirano nos resultara automáticamente un superhombre. Por el contrario, me aterra la mera idea de que un hijo de vecino, como solemos ser todos los humanos cuando nos duchamos por la mañana, se descomponga de su cabecita al tener en sus manos un poder sin límites ni contrapesos.
Y, otra cosa: no necesitamos aquí a un opresor que asesine estudiantes o encarcele a sus críticos, sino simplemente a gobernantes que hagan cumplir las leyes que ya tenemos. Dicho en otras palabras, México no debe ser una dictadura sino tan solo un país normal, como cualquiera de los que son administrados por funcionarios que se saben legítimos.
A los nostálgicos del látigo hay que recordarles que el Estado tiene la facultad perfectamente legal de ejercer la violencia. Y el uso de esta fuerza, cuando se considera necesario, no tiene nada que ver con la brutalidad de los autócratas. Aspiremos, entonces, a que nuestros políticos hagan meramente su trabajo y olvidémonos de los represores cerriles. Pues eso.
 
Acrescento apenas que subscrevo o editorial...

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quarta-feira, novembro 19, 2008

Ferreira Leite pergunta se "não seria bom haver seis meses sem democracia" para pôr "tudo na ordem"!?

Então a líder do maior partido da oposição pensa que as reformas em Democracia não são possíveis!?
Perguntamos nós, se governar não é também reformar?
Sendo assim, perante tamanha confissão de impotência para o lugar de PM melhor será que o seu partido a reforme, antes que seja tarde... mas deixem-na falar (sempre vamos rindo de alguma coisa...).

Percebemos agora melhor o seu silêncio sobre a Madeira...
É isto mais um exemplo do chamado défice de oposição?
A Dra. Manuela Ferreira Leite, Presidente do PSD, na esteia da melhor tradição do suicídio político.
Os nossos amigos do PSD andam muito irritados!
Será porquê?
Estamos a prever o aumento da abstenção e dos votos nulos e brancos nas próximas eleições legislativas, depois do silêncio, os casos do PSD.
O eleitorado do dito "centrão", sem grandes ligações ideológicas, que esteja descontente com o PS e por hipótese votaria num PSD credível, nunca podendo votar nos extremos, não lhe resta mais do que se abster, votar nulo ou em branco.
Tudo isto é mais grave, porque a ex-ministra dos governos de direita, disse que não foi gafe, a senhora repetiu que não retirava uma vírgula ao que afirmou. Se foi ironia, melhor será que não a use mal... ninguém percebe!

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segunda-feira, agosto 18, 2008

Congresso da Oposição Democrática



Conclusões do 3.º congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro, de 4 a 8 de Abril de 1973. Estas conclusões foram publicadas pela Seara Nova.
 Um ano antes do 25 de Abril.

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