domingo, janeiro 22, 2012

Retrocesso civilizacional no Portugal do Séc. XXI

“A maior rapidez e a maior barateza dos transportes foi um dos principais produtos da revolução industrial. As distâncias abreviaram-se numa cadência pasmosa.” (por Carlo M. Cipolla, no Prefácio da sua “História Económica da População Mundial”, Lisboa: Editora Ulisseia, [1962])


Afinal, afinal…. Em pleno Século XXI, em Portugal, já não é bem assim:

Comboios? Menos carruagens, linhas fechadas, velocidade média mais reduzida, perda de conforto na circulação ferroviária nas viagens nos inter-cidades...

Metropolitano? Horários mais espaçados entre os metros, menos carruagens aos fins-de-semana, diminuição da velocidade, bilhetes mais caros.

Autocarros / Expressos: Bilhetes mais caros, encerramento de carreiras urbanas...

Automóvel privado? Mais portagens e mais caras, aumentos constante do preço dos combustíveis...

Cacilheiros? Mais caros...


Mas os passes sociais ficaram mais baratos, para incentivar o uso dos transportes públicos, para se poupar combustível e reduzir a poluição?

Não!!!


Não importa, por que os salários também aumentaram... Não!?

Não! Os salários foram começaram por aumentar a baixo da inflação esperada, depois deixaram de ser aumentados, até que foram congelados e por fim cortados... diminuindo ainda os subsídios de férias e de Natal... até ser abolidos de vez!!!


Bem, mas então ao menos diminuíram as horas de trabalho semanal para combater o desemprego (acima dos 13%)?

Não!!

Agora o sábado, dia que desde 1971 (no Estado Novo, ainda? Pois! Em plena Ditadura, sem sindicatos livres? Sim, sim...) foi tornado dia de descanso como o domingo, pagando a ser pago de forma generosa para quem trabalha nesse dia ou dando dia de semana para compensar, agora é um dia de trabalho normal...


Com o aumento do desemprego acabaram-se as horas extraordinárias para haver mais população activa e menos subsidiados?

Não! Há horas extraordinários, mas mais mal pagas!!


Mas então os sindicatos estão todos unidos contra o Governos, certo?

Não... há um (UGT) que não, que encontrou aspectos positivos nas últimas propostas do Governo para os trabalhadores!!!!!!!


Resta andar de bicicleta, quando a distância, o tempo e o relevo o permitir.

Resta partilhar a boleia, quando os horários coincidirem.


Não há alternativa!?

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