quarta-feira, janeiro 04, 2006

PORTUGAL. Salário mínimo. Regresso ao passado?

O salário mínimo* (nos países onde existe) não foi criado, como obstáculo à dinâmica empresarial, ao crescimento económico, à competitividade das empresas ou para premiar mandriões.
Os que assim pensam provavelmente nunca tiveram de subsistir com ele!
A filosofia da sua criação foi combater a pobreza, criar uma segurança económica mínima para aqueles que nada possuem.
O rendimento mínimo garantido (ou de inserção) foi criado com a mesma filosofia, não foi criado para se abusar dele (combatam-se os abusos e não um instrumento socialmento justo.
É uma vergonha, no plano: social, político, económico e da justiça, que persistam reformas miseráveis inferiores ao salário mínimo.
Um aumento salarial de 1,5% para quem ganha menos de 400€ (pouco mais que o salário mínimo), representa um aumento absoluto de 6€/mês! Uma fartura! Nem dá para pagar o aumento do pão (produto de consumo básico), dos combustiveis (utilize-se o carro ou os transportes públicos... quando existem e quando servem quem precisa deles), das rendas, da electricidade, da água...


O ATAQUE AO SALÁRIO MÍNIMO (SUA ABOLIÇÃO)
É SOCIALMENTE INJUSTO,
ECONOMICAMENTE FALACIOSO
E POLITICAMENTE UM ERRO GROSSEIRO.
Luís Norberto Lourenço
(militante do Partido Socialista)
*Inimigo público n.2 (o n.º 1 é a C.R.P.) de alguns economistas, políticos e patrões, com coração "à direita".

1 Comments:

Blogger Pedro Sá said...

Mais. A existência de salário mínimo é também uma garantia de combate ao subemprego não qualificado, e por consequência promotor da inovação tecnológica !

12:37 da manhã  

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